Pela primeira vez, foi possível detectar a presença de um gás nobre no espaço - o hidreto de argônio

Pela primeira vez, foi possível detectar a presença de um gás nobre no espaço, presente na Nebulosa Caranguejo, divulgaram no dia 12.12.13, astrônomos da University College London.

Ao analisar a nebulosa por meio do Observatório Espacial Herschel, os pesquisadores detectaram que a luz que sai de algumas regiões da Nebulosa do Caranguejo eram extremamente fortes e apresentavam picos 'inexplicáveis', segundo eles.

Ao consultar a base de dados sobre as conhecidas propriedades de diferentes moléculas, os cientistas descobriram que a emissão só poderia vir de íons de hidreto de argônio em rotação.

Os astrônomos dizem que a energia da estrela de nêutrons no coração da Nebulosa Caranguejo parece ter ionizado o argônio e, assim, formado o íon molecular ArH+ (hidreto de argônio).

Além de ser a primeira descoberta do tipo, ela apoia teorias científicas sobre como o argônio se forma na natureza, afirmam os autores do estudo publicado na 'Science'.

Na imagem abaixo, em azul, luz 'visível' que vem da emissão de gases na Nebulosa Caranguejo vista pelo telescópio espacial Hubble, da Nasa. Em vermelho, luz infravermelha proveniente de poeira fria e gases vista pelo Observatório Espacial Herschel, da ESA.


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