BIG BANG - BIG RIP
BIG BANG
Entender como o Universo surgiu é uma tarefa em tanto para
toda a comunidade científica, que em busca de novas descobertas continua
investigando a história do surgimento do Universo. Em nossos dias atuais a
teoria mais aceita por muitos estudiosos e pesquisadores é a Teoria da Grande
Explosão (BIG BANG), que em 1948, anunciada pelo cientista George Gamow
(1904-1968) também proposta pelo padre e astrônomo Belga Borges Lemaître
(1894-1966) juntamente com Friedmann (1888-1925) parte do pressuposto de que o
Universo surgiu após uma grande explosão cósmica a cerca de 13,7 bilhões de
anos atrás, onde houve uma grande
liberação de energia, criando assim o espaço-tempo.
Apoiando em partes a Teoria da Relatividade do físico Albert
Einstein (1879-1955) e os estudos dos astrônomos Edwin Hubble (1889-1953) e
Milton Humason (1891-1972), a teoria do BIG BANG trás consigo a idéia de que o
Universo não é estático e se encontra em constante expansão, ou seja, as galáxias estão se afastando uma das
outras. Sendo assim, no passado eles deveriam estar mais próximas que hoje, e,
até mesmo, formando um único ponto.
ENTENDO MAIS A TEORIA
De forma independente por Alexander Friedmann e por Georges
Lemaître inicialmente como “hipótese do átomo primordial”, a teoria teve uma
base observacional com Hubble que observou o afastamento das galáxias.
Posteriormente, Arno
Penzias e Robert Wilson detectaram uma radiação cósmica de fundo em
micro-ondas, conforme previa a teoria em desenvolvimento, uma radiação
eletromagnética criada nos primórdios do Universo que o preencheria.
Conforme a teoria, no
instante um trilhão de trilionésimo de segundo após o Big Bang, o Universo
quente e denso se expandiu com rapidez incompreensível para os padrões humanos,
dando origem ao espaço astronômico.
BIG RIP
(GRANDE RUPTURA)
Como vimos na Teoria do BIG BANG, o Universo se encontra em
constante expansão, partindo dessa idéia a Teoria do BIG RIP apresentanda em
2003, acredita que se o Universo em sua expansão, atingir uma velocidade acima
do nível crítico ocorrerá um deslocamento de todos os tipos de matérias,
levando ao isolamento das galáxias e após alguns bilhões de anos os próprios
átomos se desintegrarão, ou seja, o Universo estará tão acelerado e disperso
que os átomos que formam os planestas e as galáxias começarão a se desintegrar.
Segundo a teoria esse acontecimento poderá ocorrer daqui a exatos 22,8 bilhões
de anos.
BIG RIP, VAMOS COMPREENDER
Enquanto alguns cientistas acreditam que o universo
terminará em um novo Big Bang, outros acham que o cosmos apenas sucumbirá com o
passar do tempo.
Agora, a teoria do Big Rip está fazendo com que
físicos quebrem a
cabeça com a possibilidade de que o universo comece a se
rasgar em pedaços.
Como isso pode acontecer?
Grande parte dos especialistas acredita que a quantidade de matéria no universo fará com que a expansão dele desacelere – ou que o cosmos se contraia novamente a um só ponto, o que causaria o suposto novo Big Bang.
Mas, se existir energia escura (forma hipotética de energia
distribuída pelo espaço) o suficiente no universo, ele poderia continuar
expandindo eternamente, ocasionando o Big Rip. O que seria bastante
provável, já que os cientistas acreditam que a energia escura compõe cerca de
70% do universo.
De acordo com a teoria, a taxa de expansão do universo deve
aumentar com o tempo. É como um carro descendo uma ladeira em alta
velocidade, sem qualquer freio. Ou seja: em algum ponto no futuro, a
expansão causaria a separação das galáxias e, junto com elas, planetas e até
mesmo os átomos, individualmente.
Essa separação deixaria o universo completamente desestruturado.
Essa separação deixaria o universo completamente desestruturado.
O que sabemos até agora?
Para que o Big Rip aconteça, é preciso um tipo especifico de
energia escura, chamada de phantom energy, ou energia fantasma. Esse tipo de
energia está presente quando a razão de pressão da energia escura para a
densidade de energia é menor do que -1, o que significa que a pressão da
energia escura é maior do que a sua densidade de energia. Isso permitiria a
expansão desenfreada do universo, até que ele se rasgue em partes.
A teoria do Big Rip começou a ganhar notoriedade em 2003,
quando Robert Caldwell, professor de Física e Astronomia do Dartmouth
College publicou um artigo sobre aquilo que ele imaginava para o futuro do
universo.
DEPOIS DO BIG RIP
O que acontece depois do Big Rip?
Obviamente, ninguém ainda conseguiu responder a essa
pergunta com exatidão. A matéria não deixaria de existir, mas ficaria
dispersa, como os átomos rasgados nos milésimos de segundo finais do Big Rip.
Alguns teóricos afirmam que, se a aceleração for contínua,
os átomos poderiam continuar a se disseminar pelo espaço, mas sem a
chance de que eles sejam reunidos novamente. Mas a energia escura pode ser
bastante surpreendente e não se comportar da maneira como a ciência
prevê.
Além disso, existe a remota possibilidade de a razão entre
densidade e pressão da energia escura revelar um número totalmente novo.
Se supormos algo como -15, isso aceleraria consideravelmente o processo, trazendo o Big Rip para uma data mais próxima: 800 milhões de anos.
Se supormos algo como -15, isso aceleraria consideravelmente o processo, trazendo o Big Rip para uma data mais próxima: 800 milhões de anos.
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